domingo, 10 de abril de 2011

Possuir um carro ou educar?

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Alguns brasileiros, sejam eles escolarizados ou não, na maioria esses tem filhos, gastam mais com carro do que com a educação. Os valores que pagam em impostos também são muito acima do que aqueles investidos em cursos, escolas e materiais didáticos. Segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), do IBGE, o valor destinado à educação nas famílias em que o responsável pelo domicílio tem ao menos o ensino médio completo (11 anos ou mais de estudo) corresponde a 4,9% de seu orçamento. Já o gasto com aquisição de veículos ou combustível representa 10,8%.

As pessoas muitas vezes deixam de educar os filhos para comprar um carro, um bem qualquer (ter um sonho de consumo realizado), muitas pessoas preferem ver seus filhos se contentando com uma educação precária e ter um automóvel na garagem para “passear no final de semana”, outras preferem investir em uma casa luxuosa a se tratar de um câncer, onde está a consciência das necessidades? Não devamos confundi-la com prioridades.

Não educando os filhos os pais só os criam. Criar e educar parece simples e até a mesma coisa, mas não é. Criar filhos pode simplesmente significar tentar dar todas as condições básicas para que ele se torne um adulto saudável e culto, mas isso não basta! Já educar filhos leva isso um pouco mais longe: é ainda ensinar aos filhos os limites que eles devem e podem ter em situações diversas da vida, leva-los a entender que existem regras e ordem para todas as coisas e que, acima de tudo, há princípios de Deus em suas vidas que não se pode perder ou negligenciar.

Educar o filho não é só matricular em escola, comprar lápis, caderno ou o fardamento, pagar (os que estudam em instituições privadas) as mensalidades. Não é jogar o filho na escola tendo uma visão de que a escola é uma instituição primária de educação. A família, essa sim tem que formar uma boa educação de base, para que quando a criança chegue até a escola ela possa conviver e ter boas relações com todos que fazem parte daquele âmbito educacional, dar exemplo de uma boa formação “caseira” e muitas vezes ensinar e passar o seu comportamento para que outras pessoas possam ter como exemplo.

Mas infelizmente hoje o que vemos são famílias passeando de carro, com uma vida financeira muitas vezes desequilibrada, atoladas em dívidas com seus “sonhos de consumo” e que não dão boas condições de que seus filhos possam ser educadas de uma maneira saudável a sociedade, preferem ver os filhos saindo de casa para irem a escola ou vê-los chegando, mas não preferem ir as reuniões de pais, analisar os boletins e aconselhar a sempre ser educado e manter uma ética comportamental de uma verdadeira família que se importa com o futuro de seus filhos e não com as futuras aquisições deles, as aquisições virão com um desenvolvimento educacional, posteriormente profissional, quando eles por capacidade e inteligência empregada lá atrás na educação de base. Só assim terão sucesso na vida. Priorize suas necessidades (EDUCAÇÃO AOS FILHOS) e não necessite de suas prioridades.

Harry Neto – Professor de história e sociologia.

09/04/11

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Vida de Gado!!!!


Ê ôô Vida de gado!! Povo marcado ê, povo feliz!!!

Semana passada estava indo a Lucena-PB onde passamos por canaviais, e sempre que passo por esse trecho fico indignada. Enquanto um(a) pobre coitado(a) passa dias, horas, embaixo de um sol escaldante, ganhando pouco e trabalhando honestamente, de 6 em 6 meses, tem uma belezinha JOGANDO futebol, ou brincando de jogar ganhando milhões. Não que eles
também não se esforçem, não sofram, mas é ganhar MILHÕES para correr atrás de uma bola. Por favor né!!! Um professor, um médico, figuras importantes na vida de um ser humano, literalmente sua para ganhar seu salário no final do mês, e ainda sim, não ganham o merecido.



Outra classe que fingem que fazem, e a gente finge que realmente fazem são os políticos. É tanta bolsa auxilío, paletó, de viagem, de gabinete, do escambaul, que no final do mês contabilizando todo o seu pequeno salário é no mínimo dos mínimos uns 100 mil reais. Mas para quê todo esse dinheiro? Para sentarem nas cadeiras e fazerem de conta que estão elaborando projetos. Fazemos a proposta de ganharem um salário simbólico para trabalharem, aposto que teríamos que fazer campanha para alguém se candidatar, só assim saberiamos saber quem realmente queria trabalhar e nos representar. Nestas condições de tantos auxilíos, até eu queria. Creio que em cada 100% de políticos "roubantes" (rs palavra inventada) 2% no máximo se salvam, ainda há aqueles que realmente pensam no bem alheio, mas com certeza é uma pequena fatia desse enorme bolo.

É revoltante você se matar de trabalhar para simplesmente pessoas que correm atrás de uma BOLA e sentam numa cadeira para brincar de ser político, ganharem mais do que um trabalhador braçal, mais do que uma pessoa que salva vidas, mais do que uma pessoa que ensina e dedica-se a dar uma boa educação, mais do que um cortador de cana, do que um policial que arrisca sua vida. Dizem que dinheiro não é tudo, não é tudo, mas não tenha não pra você ver se você sobrevive, come, se veste e se educa. É uma vergonha vivermos num país e num mundo onde os que realmente trabalham ganham o mínimo para o sustento da família, e aqueles que fingem TRABALHAR esbajam carros, casas e dinheiro. Mas já diz aquele velho ditado: "O mundo é dos mais espertos". Tenho plena convicção que sim! lógico que se você se esforça para ter um padrão de vida, batalha para conquistar sua casa, seu carro e um certo conforto, é válido o que você ganha. Parece mentira, mas é verdade, estudem e quem sabe você tenha sorte de ganhar um salário de vergonha e quem sabe ter uma aposentadoria que possa assegurar uma velhice tranquila.

*Imagens retiradas do googles imagens

Wanessa Roberta.